Entenda as diferenças entre downsizing e reengenharia Junho 11/2021 - Corporações

Entenda as diferenças entre downsizing e reengenharia

Uma empresa que deseja crescer e se manter competitiva precisa encontrar formas de manter o desempenho e reduzir custos, especialmente em momentos de crise, como o que estamos vivendo. Nesse contexto, as organizações que investem em tecnologia, inovação e otimização dos processos têm mais chances de sucesso.

A redução de custos é um dos principais objetivos do mercado atual e, para isso, empresas de diversos tamanhos e setores estão investindo em serviços de downsizing ou reengenharia. Ambos os processos realizam uma reestruturação organizacional, mas de formas diferentes.

Enquanto o downsizing é a eliminação ou redução de processos considerados desnecessários, a reengenharia visa a reformulação desses processos. 

Cada um tem suas vantagens e desvantagens e são indicados para empresas em momentos diferentes. Saiba mais sobre eles:

O que é reengenharia?

Reengenharia é uma ferramenta de gestão que busca aumentar a competitividade das empresas por meio de uma análise profunda dos processos.

Assim, realiza alterações e pode eliminar processos considerados desnecessários, visando a redução de custos, aumento da rapidez, maior produtividade e satisfação dos clientes.

Para isso, a reengenharia parte do zero e questiona a necessidade de cada processo, analisando o que é feito, por quem, por qual motivo, com quais objetivos, entre outras questões.

Nesse sentido, os processos da organização são totalmente revistos e redesenhados para buscar melhorias e superar os desafios.

As principais vantagens desse serviço são:

  • Análise dos fundamentos dos processos;
  • Organização do trabalho em função de resultados e não de tarefas;
  • Melhoria efetiva no desempenho;
  • Mudanças profundas nos processos internos;
  • Orientações para atividades e ações futuras.

O que é downsizing?

Downsizing, que pode ser traduzido como redução, diminuição ou achatamento, é um conjunto de técnicas administrativas que têm o objetivo de reduzir gastos, eliminar processos considerados desnecessários e aumentar a eficiência corporativa.

Esta abordagem busca não apenas aumentar a lucratividade, mas também aumentar a produtividade e otimizar os processos da empresa.

Para isso, geralmente é realizado na área de Recursos Humanos da empresa, reduzindo o capital humano por meio da eliminação ou redução de hierarquias de trabalho.

Por lidar com um dos principais ativos de uma organização, o downsizing deve ser aplicado após muito planejamento e análise da situação atual da empresa, os processos e rotinas que podem ser necessários.

Entre suas principais vantagens, estão:

  • Reestruturar a empresa de acordo com suas condições atuais;
  • Reduzir custos e despesas necessárias;
  • Eliminar burocracias competitivas;
  • Atualizar os processos e metodologias organizacionais;
  • Agilizar a tomada de decisões;
  • Aumentar a produtividade dos colaboradores e a eficiência da organização como um todo.

Entre outros fatores, o downsizing envolve o redesenho das equipes e o enxugamento do quadro de funcionários, com impactos sobre a hierarquia, a gestão de pessoas e o clima organizacional.

Por isso, a empresa que for realizar este processo deve preparar os colaboradores para se adequarem à nova realidade, tanto os que serão desligados quanto os que continuarão trabalhando no local.

Além de planejamento, também é importante contar com profissionais especializados em gestão de pessoas, com experiência em Outplacement e capacidade de reorganizar os processos de forma a aumentar a produtividade e a lucratividade.

Agora que você já sabe a diferença entre reengenharia e downsizing, saiba mais sobre Outplacement e como colocá-lo em prática na sua organização.

Comentários para este post